quinta-feira, 3 de dezembro de 1998

Tudo se repete

Depois que eu for, não vou querer ouvir as palavras não faladas estando eu presente. O silêncio é quem governa, e não quero ouvir nada além do que ele não possa me dizer. Mas é enlouquecedor, pois busco respostas, e elas parecem inalcançáveis.

As mudanças de humor me abalam profundamente, deixando-me desorientado. Às vezes, sinto que não consigo mais seguir em frente por causa desse silêncio que me cerca. É como se estivesse perdendo tempo, caminhando ao lado do silêncio, que se torna um peso constante.

É um luto constante, uma batalha interna. E a falta de respostas só aumenta a angústia. Procuro entender, buscar sentido, mas parece que as respostas estão sempre fugindo de mim. É como estar em um quarto escuro, sem lâmpada, tentando encontrar o caminho, mas tropeçando nas sombras.

O silêncio é ensurdecedor, e o vazio que ele traz é avassalador. Sinto-me perdido, como se estivesse em um labirinto sem saída. As palavras não faladas machucam tanto quanto as palavras ditas, pois carregam o peso do não-dito, do não-expresso. É uma ausência que grita, que me deixa inquieto.

Às vezes, desejo que o silêncio pudesse falar, pudesse se expressar. Mas ele continua imperando, impondo sua presença de forma opressiva. E eu me pergunto por que não consigo ter as respostas que procuro. Por que a vida parece tão confusa, tão cheia de incertezas.

É um desafio lidar com o silêncio, com a ausência de respostas. Mas também é um convite para olhar para dentro de mim, para buscar respostas dentro de mim mesmo. Talvez, as respostas que procuro não estejam fora, mas sim dentro de mim, esperando para serem descobertas.

É um processo doloroso, mas também revelador. Aprendo a lidar com as mudanças de humor, a aceitar o silêncio como parte da vida. Aprendo a encontrar minha própria luz, mesmo em meio à escuridão do silêncio. E aos poucos, vou encontrando meu caminho, mesmo sem ter todas as respostas. Pois a vida é uma jornada de descobertas, e nem sempre as respostas estão prontas para serem encontradas.

Enquanto eu estiver aqui, vou continuar buscando, explorando, aprendendo a conviver com o silêncio e a encontrar minha própria voz. Pois mesmo quando as palavras não são ditas, a vida continua a falar, a ensinar, a desafiar. E eu estou determinado a seguir em frente, a encontrar sentido nas entrelinhas, a enfrentar as mudanças de humor e a transformar o silêncio em uma oportunidade de crescimento e autoconhecimento.


Já viu um D?

Já viu um D? Isso mesmo. Um D de verdade. Um D sem defeito. É lindo ver um D bem desenhado, decorado. Minha mãe prefere o dourado. De qualqu...