sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Não foi assim que começou a história.

Foi contando histórias que ele ficou conhecido. Mas quem ouvia as suas histórias, você lembra? Provavelmente algum ou outro, mas ninguém dava bola para aquele monte de mentiras, embora ele falasse a verdade, porque nunca conseguia mentir.

Mentir? Não, o que ele mais sabia contar era uma boa mentira. Ele falava de coisas que ninguém nunca tinha visto. Achava que conhecia o espaço, o visível e o invisível. Em suas histórias, sempre tinha coisas que ninguém tinha visto.

"-Então você já ouviu as histórias dele!"

Não. Quero dizer, já ouvi algumas. Para falar a verdade, já ouvi todas, mas não me lembro de todas. Mas assim que lembrar, vou contar.

"-Contar mentiras também?"

Não. Verdades. Ele também contava verdades.

Era incrível como ele conseguia envolver as pessoas com suas palavras. Ele tinha uma habilidade única para descrever lugares e situações, fazendo com que os ouvintes se sentissem parte da história. Suas histórias eram cheias de detalhes vívidos e emocionantes, que faziam com que todos prestassem atenção.

Ele tinha uma voz cativante e usava gestos expressivos enquanto contava suas histórias. Sua paixão e entusiasmo eram evidentes em cada palavra que saía de sua boca. As pessoas ficavam fascinadas e encantadas com suas narrativas, mesmo que soubessem que eram apenas histórias inventadas.

No entanto, ele também compartilhava histórias verdadeiras. Ele tinha uma memória excepcional e lembrava-se de fatos e acontecimentos com detalhes impressionantes. Seus relatos de eventos reais eram tão envolventes quanto suas histórias fictícias.

Algumas pessoas duvidavam de suas histórias, mas ele nunca se importava. Ele continuava a contar suas narrativas com entusiasmo e convicção, sabendo que estava compartilhando algo especial com aqueles que estavam dispostos a ouvir.

Às vezes, ele se pegava misturando verdades com mentiras em suas histórias, e isso o deixava intrigado. Ele se perguntava por que sentia a necessidade de adicionar elementos fictícios às suas narrativas, mesmo quando a verdade por si só era fascinante o suficiente.

Apesar de nem sempre ser levado a sério, ele continuava a contar suas histórias. Ele tinha uma paixão inabalável pela arte da narrativa e acreditava que suas histórias tinham o poder de inspirar, entreter e conectar as pessoas.

Com o tempo, sua reputação como contador de histórias se espalhou e ele passou a ser convidado para eventos e reuniões onde as pessoas clamavam para ouvir suas narrativas. Ele se tornou uma figura conhecida e respeitada em sua comunidade, e suas histórias eram aguardadas com ansiedade por muitos.

Ele percebeu que sua habilidade de contar histórias não estava apenas em suas palavras, mas também em sua capacidade de transmitir emoções e criar imagens vívidas na mente dos ouvintes. Ele tinha o poder de transportar as pessoas para outros mundos e despertar sua imaginação.


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